quarta-feira, 26 de março de 2014

O caminho dos "Bohemios" na adivinhação

Por volta do nono século os ciganos emigraram desde a sua terra natal no nordeste da India encaminhando-se para oeste através do Afeganistão e da Pérsia. Em pequenos grupos atravessaram o Egipto, Espanha, Turquia e Grécia. Em 1417 já existem registos de ciganos na Alemanha. Por volta de 1430 também já se encontravam em Inglaterra.
Na Europa muitas pessoas erradamente pensavam que os ciganos descendiam dos egípcios daí o nome em inglês "gypsies - egyptians". Em alguns lugares os ciganos eram também conhecidos como "bohemios" pois o seu caminho através da Europa levou-os a passar pela região da Bohemia.
A qualquer lado onde chegassem , os ciganos ganhavam a vida como acrobatas, domadores de animais, músicos, dançarinos e cantores. Por um determinado preço os ciganos liam também as palmas das mãos, as folhas do chá e cristais. Mais tarde os ciganos tornaram-se lenda devido à sua habilidade a ler o futuro através das cartas de jogar. Eventualmente ajudaram a romancear o uso das  cartas de tarot para prever o futuro, espalhando assim o uso das mesmas, sendo desta maneira e desde sempre sido associados com esta arte.
 
 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Os montes da mão

Quando se começa a olhar para uma palma da mão é importante falar sobre estas pequenas elevações pois o monte que se encontrar mais saliente é aquele que predomina na vida da pessoa ,isto é, cada monte armazena uma capacidade de potencial energia e pode-nos ajudar a entender a personalidade de quem está à nossa frente.


 
Começámos pelo monte da lua:
Como se vê pela foto este monte situa-se no lado oposto ao polegar.
Se este monte for altinho são pessoas que gostam da natureza, da água, do mar e não tratarão mal um animal. O seu lado mais negativo é que num momento podem estar alegres e noutro entrarem na mais profunda tristeza. Também são pessoas que fazem tempestades num copo de água e a sua cabeça faz constantes "filmes", isto é, a pessoa inventará coisas  que lhe farão perturbar o espírito.
Geralmente são apreciadores de música e também é comum a flexibilidade dos dedos trazendo momentos de exaltação e outros de depressão e são muito criativos.
Se o monte não tiver expressão não são pessoas muito amigáveis.
Pois é, a quirologia é um mundo fascinante mas não muito fácil para aprender e estudar, compreende-se assim que na sociedade actual haja pressas para tudo e não é à toa que os cursos de tarot têm sempre mais interessados. A quirologia tão próxima dum mapa astral, quiçá diferente onde é possível vislumbrar passado, presente e futuro. Futuro que na mão se poderá sempre modificar. Sim é preciso perseverança (muita mesmo) para poder dominar o mundo da quirologia.

Um poema de Rudolf Steiner: (obrigada Nina por mo ter facultado)
"A luz do sol
passada a noite,
vai clareando o dia.
A alma acorda com força nova
do sono que dormia.
Tu, minha alma,
dá graças pela luz,
pois dentro dela,
o poder de Deus reluz;
tu, minha alma,
no dia a ressurgir,
sê capaz de agir!"

 

segunda-feira, 3 de março de 2014

As Mãos e o Tarot

No decorrer do curso de tarot que este fim de semana realizei algumas questões e dúvidas foram colocadas sobretudo a dúvida se será melhor usar só os 22 arcanos maiores do tarot, como muitas pessoas fazem ou se vale a pena utilizar todas as cartas.
Isto fez-me meditar num paralelismo que existe entre só usar os 22 arcanos e quando se analisa uma mão olhar só para as 3 linhas principais, não é verdade que é muito pouco?
Nunca se conseguirá fazer uma análise correcta olhando só para estas 3 linhas pois as mãos têm muitas outras que são importantíssimas. Assim é com o tarot, os arcanos menores fazem parte de um todo e vão dar detalhes da nossa vida quotidiana.
 
Entrando mais um pouco no caminho da quiromancia vou falar sobre as Braceletes: 
São linhas horizontais que se encontram no começo da nossa mão, junto ao pulso e indicam as nossas capacidades energéticas. Geralmente são 3 linhas ou 3 ciclos de vida: 28, 56 e 84 anos, com 4 braceletes podemos mesmo chegar aos 90 anos. No entanto, as braceletes por si só não vão indicar quanto tempo vamos viver, indicam sim a capacidade que temos para viver muitos anos ou não, dependendo das nossas capacidades energéticas e do modo como tomamos conta do nosso corpo.
Reparar que as probabilidades de longevidade são vistas através de outros sinais como uma boa linha de destino.